Dar a Mão e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU


Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU


Momento de ação global para as pessoas e o planeta: O ano de 2015 apresentou uma oportunidade histórica e sem precedentes para reunir os países e a população global e decidir sobre novos caminhos, melhorando a vida das pessoas em todos os lugares.
Essas decisões determinarão o curso global de ação para acabar com a pobreza, promover a prosperidade e o bem-estar para todos, proteger o meio ambiente e enfrentar as mudanças climáticas.

Em 2015, os países tiveram a oportunidade de adotar a nova agenda de desenvolvimento sustentável e chegar a um acordo global sobre a mudança climática.
As ações tomadas em 2015 resultaram nos novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que se baseiam nos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).

As Nações Unidas trabalharam junto aos governos, sociedade civil e outros parceiros para aproveitar o impulso gerado pelos ODM e levar à frente uma agenda de desenvolvimento pós-2015 ambiciosa.

Rumo à agenda de desenvolvimento sustentável

Garantir uma vida com dignidade – 2015 foi o ano no qual os países se adaptaram e adotaram uma nova agenda de desenvolvimento que se baseou nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).

Os ODM foram estabelecidos no ano 2000 e incluem oito objetivos de combate à pobreza a ser alcançados até o final de 2015. Desde então, progressos significativos foram realizados:

- A pobreza global continua diminuindo;

- Mais crianças do que nunca estão frequentando a escola primária;

- Mortes infantis caíram drasticamente;

- O acesso a água potável expandiu significativamente;

- As metas de investimento para combater a malária, a aids e a tuberculose salvaram milhões de pessoas.

Os ODM fizeram uma verdadeira diferença na vida das pessoas, e esse progresso pode ser expandindo na maioria dos países com forte liderança e responsabilidade.

O que vem agora?

Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio mostram que metas funcionam. Eles ajudaram a acabar com a pobreza, mas não completamente.

As Nações Unidas definiram os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) como parte de uma nova agenda de desenvolvimento sustentável que deve finalizar o trabalho dos ODM e não deixar ninguém para trás.

Essa agenda, lançada em setembro de 2015 durante a Cúpula de Desenvolvimento Sustentável, foi discutida na Assembleia Geral da ONU, onde os Estados-membros e a sociedade civil negociaram suas contribuições.

O processo rumo à agenda de desenvolvimento pós-2015 foi liderado pelos Estados-membros com a participação dos principais grupos e partes interessadas da sociedade civil. A agenda reflete os novos desafios de desenvolvimento e está ligada ao resultado da Rio+20 – a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável – que foi realizada em junho de 2012 no Rio de Janeiro, Brasil.


Houve inúmeras contribuições para a agenda – em especial os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável –, propostas por um grupo de trabalho da Assembleia Geral, através de um relatório do comitê intergovernamental de especialistas em financiamento para o desenvolvimento sustentável, de diálogos da Assembleia Geral sobre facilitação tecnológica e muitos outros.

Em dezembro de 2014, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, lançou seu Relatório de Síntese, onde resume essas contribuições e apresenta sua visão para a agenda de desenvolvimento sustentável pós-2015.
Baseado na experiência de duas décadas de prática de desenvolvimento e a partir de contribuições obtidas através de um processo aberto e inclusivo, o relatório “O Caminho para a Dignidade em 2030”apresentou um mapa com o objetivo de alcançar a dignidade nos próximos 15 anos. Ban apresentou formalmente seu relatório em janeiro de 2015 para os Estados-membros da ONU.

Em uma entrevista realizada em 2015, a então assessora especial do secretário-geral sobre o Plano de Desenvolvimento Pós-2015, Amina J. Mohammed, disse que um dos principais pontos do relatório é “a esperança e a oportunidade que temos diante de nós (…). Essa é a geração que pode fazer o que precisa fazer para vencer muitos dos atuais desafios. Então, se há alguma coisa que nós podemos tirar desse relatório, é que até 2030 podemos acabar com a pobreza, podemos transformar vidas e podemos encontrar formas de proteger o planeta enquanto fazemos isso”.

A ONU também facilitou a conversa globalsobre a agenda de desenvolvimento pós-2015 e apoiou amplas consultas, tais como a pesquisa “Meu Mundo”. Também teve a responsabilidade de apoiar os Estados-membros, fornecendo ajuda baseada em evidências, análises contextuais e experiência de campo.

http://www.agenda2030.org.br/


ASSOCIAÇÃO DAR A MÃO 


O PROJETO DAR A MÃO foi selecionado como Prática Premiada SESI-ODS 2017 - "Redução de desigualdades: inclusão de crianças e pessoas com deficiência física de membros superiores e inferiores".

As práticas elencadas foram:

- Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades.

- Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.

- Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles.

- Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis.

- Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso á justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.

RELATÓRIO DA ONU
Resultados das práticas 
Associação Dar a Mão 2017

a) Grupo de trocas de experiências entre pais e familiares: esta prática envolve acolhimento de mães desde a gestação com diagnóstico de agenesia de membro superior/inferior, apoio, encaminhamento e troca de experiências. Atualmente participam 242 famílias no Grupo 1 e 136 famílias no Grupo 2, que estão cadastradas e associadas de mais de 150 cidades brasileiras + 5 estrangeiras (Portugal, Alemanha, México, Paraguai e Suiça);




b) Concurso de Desenho sobre Igualdades nas Diferenças: em três  edições, teve alcance de mais de 5000 pessoas assistindo palestras de inclusão social/educacional e participação de 1700 desenhos de alunos de 4 a 13 anos de idade. Os 3 desenhos vencedores foram impressos nas camisetas da Associação Dar a Mão como estampa de 2015 a 2017. Este projeto foi desdobrada para cidade de Londrina com o apoio de advogados (OAB) da região na expectativa de inclusão social de pessoas com deficiência e para Ivaiporã, com apoio de mães e profissionais da área educacional;


c) Encontro Nacional de Agenesia, Familiares e Pessoas com Deficiência: participação de 150 pessoas em 2016 (pais, amigos e parceria com instituições educacionais e ONGs) e mais de 300 pessoas no segundo  encontro, realizado no dia 30 de Setembro de 2017;





d) Jornal ADM Online: Esta atividade iniciou este ano, que promove histórias dos associados. Atualmente tem 22 histórias/entrevistas divulgadas no Jornal;

e) Campanha do mês de Conscientização das Diferença de Membros: realiza-se anualmente no mês de Abril acompanhando a campanha Limb Difference Awareness Month nos Estados Unidos. Participaram 132 mães na última edição por meio de quadros com montagem de fotos, figuras e frases com (#) "Eu não sou Diferente, Eu faço a Diferença";

f)  Projeto Leitura Inclusiva: o objetivo é incentivar a leitura de livros (inclusão/acessibilidade) e contribuir com a inclusão social/educacional. Foram montados mais de 150 kits de livros, que foram doados de 3 editoras e autores, e serão distribuídos durante as ocasiões de eventos que a Associação promover ou participar;

g) Projeto História Infantil: esta prática está sendo implementada. Atualmente tem apoio de 2 escritores e uma editora, cujo lucro dos livros vendidos serão revertido para Associação em forma de materiais; inclui produção de livro de literatura infantil, escritora Sandra Fé Fernandes, mãe do Eduardo de Portugal; produção da Cartilha sobre Agenesia de Membros.

h) Projeto “Colega por correspondência”: esta atividade promove a aproximação entre os familiares para trocas de experiência e apoio. Visa também o acolhimento e apoio para famílias sem acesso de microcomputador e rede internet. Atualmente tem 27 famílias cadastradas no banco de dados para trocar experiências por correspondências enviando cartas, fotos, postais, etc.; Projeto será retomado durante as férias (poucas famílias aderiram segundo os critérios necessários).


i) Projeto Dar a Mão e Dispositivo de Apoio 3D: esta atividade foi configurada para estabelecer uma rede multidisciplinar de voluntários (engenheiro, designer, médico, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicólogo, pedagogos, assistente social, etc), que estão espalhados em várias regiões brasileiras para manufatura e distribuição gratuita do dispositivo protético do membro superior feito na impressora 3D. O dispositivo de apoio tem baixo custo e proporciona autonomia para atividades que use duas mãos (segurar o guidão de bicicleta, segurar bola, etc) e fortalecimento do membro superior com agenesia de mão. O usuário compromete-se em participar do programa de reabilitação ao receber o dispositivo. O material usado para impressão 3D das peças do dispositivo é o filamento de PLA (polímero), que é atóxico e sustentável por ser biodegradável e produzido por fontes renováveis, não agredindo o meio ambiente ao ficar em desuso e for descartado. Até o momento foram entregues ou está em processo de manufatura de dispositivos de apoio protético para 25 pessoas com deficiência de membro superior, que são de:



1. Ribas do Rio Pardo –  MS (6 anos, M)
2. Colombo – PR (8 anos/M)
3. Cabo Frio – RJ (23 anos/F)
4. Santa Rosa – RS (8 anos/M)
5. Visconde de Rio Branco – MG (9 anos/F)
6. São João do Ivaí – PR (3 anos/F)
7. Rio de Janeiro – RJ (28 anos/F)
8. São Paulo – SP (4 anos/M)
9.  Araucária – PR (10 anos/F)
10. São Paulo – SP (5 anos/M)
11. Santa Maria – RS (8 anos/M)
12. Guarulhos – SP (5 anos/F)
13. Curitiba – PR (9 anos/M)
14. São Paulo – SP (24 anos/F)
15. Campo Mourão – PR (11 anos/F)
16. São Bernardo do Campo – SP (7 anos/M)
17. Santo André – SP (7 anos/M)
18. Ivaiporã – PR (12 anos/F)
19. Maringá – PR (27 anos/F)
20. São Paulo – SP (4 anos/F)
21. Cauacaia - CE (10 anos/F)
22. Fortaleza – CE (6 anos/F)
23. São João do Ivaí – PR (23 anos/M)
24. Maringá- PR (5 anos - F)
25. Rio Verde - GO (5 anos - M)

A lista deve ser atualizada, totaliza-se 35 projetos de dispositivos protéticos feitos em impressora 3D  entregues mais 9 pelo p
Projeto com a Fundação Telefônica - Vivo/ Curitiba.  Total: 44 entregas em 2017 (até 15/12/2017)



Atenciosamente,

GEANE POTERIKO
DIRETORIA DA ASSOCIAÇÃO DAR A MÃO

Parceiros

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DAR A MÃO: Vídeo do Projeto

Agenesia de mão: Dara

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Mãos de Dara (Síndrome da Brida Amniótica)

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